Arquivo da tag: Campo Limpo
Caso grave de identidade.
Nasci no Pau Arcado, numa Sexta-Feira Santa. Minha mãe queria por o nome de Santo, como havia um seu irmão nascido no dia de Todos os Santos; meu pai queria, não sei o porquê, o nome de Pedro. Acabou … Continue lendo
Meu tipo preferido: Maranhão
Muitas pessoas que encontrei pela vida, foram modelos de conduta, fonte de aprendizagem, mas tanho que destacar o primeiro deles. Eu tinha doze anos e fui trabalhar na venda do Mentre (pai do Duvilio e do Dema), na verdade … Continue lendo
Vocação para viradouro
Na época da Maria Fumaça, havia um viradouro para a locomotiva. O trem chegava em Campo Limpo, vindo de Bragança, desengatava a locomotiva que viera puxando a composição, estava voltada para Jundiaí. Desengatava a máquina que ia de ré até … Continue lendo
Centro da Campo Limpo
CLP – Escritório no centro Era 1962. Meu tio, irmão de minha mãe, apareceu com um carro Mercedes 1952, com onze mil quilómetros rodados, quase novo. Fora pouco utilizado pela mulher de um grande executivo em São Paulo. Parecia um … Continue lendo
Uniforme escolar em 1956
Vai ficar difícil explicar para as novas gerações, cinquenta a cem anos depois, como iam para a escola primária os meninos daquela época. Calça curta azul, camisa branca de botão e chinelo de pneu. Quem tinha dinheiro, comprava tecido … Continue lendo
Meu tipo favorito: O alfaiate
Foi por volta de 1958, quando apareceu na vila em que eu morava, um alfaiate que contava histórias enquanto alinhavava as calças e os paletós. Eu gostava de sentar ali e ficar observando sua voz macia e bondosa para … Continue lendo
Meu tipo favorito: D. Maria do padeiro
Todo ano, todo começo de ano, todo dia primeiro de cada ano, sempre me bateu uma vontade danada de agradecer a Dona Maria do Padeiro. Uma vontade de dizer que nuca me esqueci dela, nunca me esqueci daquele gesto. E … Continue lendo
Pobreza
Lembrei-me agora de uma história que nunca escrevi, não achava que houvesse ali alguma coisa que pudesse interessar a alguém. No entanto, diante a tantas “vítimas da sociedade” que se acham no direito de tirar do outro o que lhe … Continue lendo
Cavalgada no mato
Eu tinha então nove anos. Era costume a molecada mais velha sair pelos pastos da região para montar em pelo. Resolvi acompanhar a turma, cerca de dez moleques. No caminho para Jarinu, num lugar chamado “Sete curvas”, encontramos uma tropa … Continue lendo
A morte de Getúlio Vargas
Em 1954, eu estava com 5 anos e não sabia ler. Estava no sítio de minha avó materna, que eu chamava de madrinha. Moravam ali dois tios, irmãos de minha mãe, ainda solteiros. Um dia o tio Santo chegou da … Continue lendo