DG – Entre a técnica eficaz e a brincadeirinha

Dinâmica de grupo

Desde 1969, venho estudando dinâmica de grupo, a partir de Lauro de Oliveira Lima (Treinamento em dinâmica de grupo no lar, na empresa e na escola, Editora Vozes), acompanhando os grupos do mestre Alexandre Takara.

No curso de psicologia (1989-94), muito me decepcionou uma série de “brincadeiras” dizendo fazer dinâmica de grupo, aulas que de dinâmica nada tinham e levavam a lugar nenhum, depreciando a técnica que poderia ser muito útil. Nas empresas, também, já tinha visto muitos treinadores tentarem brincadeiras infrutíferas por total falta de conhecimento técnico e científico em dinâmicas de grupos.

Na especialização em Didática do Ensino Superior (USF, 1988) resolvi trazer para a sala de aula o que vinha utilizando nos treinamentos de campo, no desenvolvimento de profissionais nas empresas. Cansado de ouvir que não se podia fazer educação com os recursos que se apresentavam, fui a campo e testei minhas habilidades em superar problemas que se apresentavam em salas de aula: desinteresse, disciplina, superlotação, entre outras dificuldades para o professor. Tudo registrado em questionários aplicados ao final de cada evento.

Denominei o material como “O valor de uma informação”, pude demonstrar em todos os eventos quanto vale o conhecimento no contexto de relacionamentos e quanto se perde tempo em discussão quando não se aprende direito o significado de cada palavra utilizada. Nada de novo, Sócrates já apregoava isso a 2500 anos.

Eu tenho a técnica. São 50 anos de aplicação do material nas mais diversas situações, de treinamento de executivos em empresas multinacionais até reuniões de sindicato; de aulas em pós-graduação até treinamento de agentes de saúde.

Não é brincadeira improdutiva, é técnica de ensino, baseada em ciência social e psicologia.

 

 

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